Islamismo O Islamismo foi fundado por Maomé, que nasceu em Meca (Arábia Saudita), no ano de 570 d.C. Segundo a tradição muçulmana, Maomé recebeu os fundamentos do Islã diretamente do arcanjo Gabriel, enviado por Deus para instruir o Profeta acerca de diversos preceitos religiosos, dogmáticos e morais. Estes se acham reunidos num livro sagrado, o Corão. Reza a tradição islâmica que "Alá é o único Deus e Maomé é seu Profeta". Apesar de sua origem ser explicada pela tese da revelação divina, o Islamismo agrupa e sintetiza elementos de diversas crenças. O uso da circuncisão, por exemplo, é herdado do Judaísmo, de onde provavelmente deriva também seu princípio monoteísta. A idéia de um Juízo Final é de caráter judaico-cristão. Ao mesmo tempo, o Islamismo admite o culto aos santos e a crença em espíritos, os djinn, que podem ser bons ou maus e que são originários de sistemas de crença mais primitivos. Além de ser uma religião, o Islã (que, ao pé da letra, significa "submissão à vontade de Deus") é também um sistema moral e político. Baseia-se na adoração de um único Deus, chamado de Alá, e ensina que, após a morte, os justos serão recompensados com a vida eterna no Paraíso. Os maus, por sua vez, serão condenados a padecer no fogo do Inferno. Ao mesmo tempo, o Corão afirma que o destino de cada homem é previamente traçado por Alá: "Estava escrito" é uma máxima que explica bem o imaginário islâmico. O muçulmano (como é designado o fiel do Islã) é obrigado a orar cinco vezes por dia, ajoelhado num tapete e voltado para Meca. Ele é proibido de cultuar imagens, pois isso é considerado como pecado de idolatria. E, pelo menos uma vez na vida, deve fazer uma peregrinação até Meca. Não há uma hierarquia dentro da tradição islâmica, com sacerdotes, bispos etc. As preces públicas são de responsabilidade de um dirigente, denominado imã, e os teólogos eruditos são chamados de Ulemás. Os templos muçulmanos são denominados mesquitas, e em seu interior somente os homens são admitidos. Essa tradição demonstra bem a postura islâmica com relação à mulher, que é conservada em posição inferior. Em países onde o Estado não proíbe a prática da poligamia, o muçulmano pode ter até quatro esposas, pois esse costume é permitido pelo Corão. Os "Pilares da Fé" da Religião Islâmica são os seguintes: Saber recitar corretamente a chlhada (a profissão de fé), em árabe e em voz alta. Rezar voltado para Meca cinco vezes por dia, em horários específicos e fazendo as genuflexões e prosternações corretas. Antes da oração, o fiel deve lavar o rosto, os pés, os braços e as mãos. Comparecer à mesquita toda sexta-feira, para assistir ao ofício religioso. Pagar o zacat, que é uma espécie de "taxa da purificação", destinada aos pobres e necessitados. Observar o jejum de Ramadã, que dura exatamente um mês. Nesse período, em que é comemorada a Revelação do Corão, só se permite tomar refeições à noite e a prática sexual fica proibida. Visitar Meca pelo menos uma vez na vida. Vale lembrar que, no Islamismo, são proibidos, em caráter permanente, o consumo de carne suína e de bebidas alcoólicas, o uso de substâncias tóxicas e os jogos de azar. Guerra Santa, ou Jihad (um capítulo à parte) O Islã ensina que o mundo está dividido em duas partes: dar al-islam (terra muçulmana) e dar al-harb (terra não-muçulmana). Assim, haveria constante luta entre essas duas facções, e todo cidadão muçulmano fisicamente habilitado é incitado a participar da "guerra santa". Quem morre no "combate sagrado" entra diretamente no Paraíso. Sunitas e Xiitas O Islamismo está dividido em duas facções principais:os Sunitas e os Xiitas. Para entender essa divisão, precisamos ter em mente que a tradição islâmica mescla, desde sempre, a prática religiosa com a estrutura política. Os Sunitas surgiram como grupo de oposição ao Califado, espécie de instituição hereditária que comanda a nação islâmica. Eles foram responsáveis pela grande expansão do Islamismo pelo mundo, tanto no passado quanto em tempos mais recentes. Os Xiitas são originalmente os seguidores de Ali, um califa que pertencia à própria família de Maomé. Eles são maioria em países como o Paquistão, o Irã, o Iraque e até na Índia. Em tempos recentes, os xiitas ganharam força quando o aiatolá Khomeini tomou o poder no Irã, em 1979, após derrubar o xá Reza Pahlevi, que era sunita. Mas Khomeini não permaneceu no poder por muito tempo e foi obrigado a exilar-se em Paris, de onde continuou comandando grupos aliados. Ordens Sufistas No século 8, formou-se um movimento místico no seio do Islamismo, denominado Movimento Sufi. A palavra suf deriva de uma roupa de lã que era muito usada pela população pobre e também pelos ascetas, que deram origem a essa facção. O Sufismo não tem o caráter político das outras correntes islâmicas e prioriza o caráter religioso. Em seus preceitos, mesclam-se elementos do Budismo, do Hinduísmo e até da religião grega antiga e do Cristianismo. Dentro do sufismo, existe a seita dos Dervixes, fraternidade de religiosos surgida entre os séculos 12 e 13. Seus rituais variam: em algumas ordens, limitam-se à repetição de frases sagradas, semelhantes a mantras, que podem ou não ser acompanhadas de música. Em outras, é usada uma espécie de dança - a chamada Dança dos Dervixes - que consiste em rodopios rápidos e violentos, em escala ascendente, que culminam num transe hipnótico, o qual permite um contato mais "direto" entre o fiel e a sabedoria de Alá. |
domingo, 19 de junho de 2011
Islamismo
Budismo
O Budismo é uma filosofia de vida baseada integralmente nos profundos ensinamentos do Buda para todos os seres, que revela a verdadeira face da vida e do universo.
Quando pregava, o Buda não pretendia converter as pessoas, mas iluminá-las. É uma religião de sabedoria, onde conhecimento e inteligência predominam. O Budismo trouxe paz interior, felicidade e harmonia a milhões de pessoas durante sua longa história de mais de 2.500 anos.
O Budismo é uma religião prática, devotada a condicionar a mente inserida em seu cotidiano, de maneira a leva-la à paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade perfeitas. Por ser uma maneira de viver que extrai os mais altos benefícios da vida, é freqüentemente chamado de "Budismo Humanista".
A Fundação do Budismo
O Buda ensinou que a interpretação da vida através de nossos seis sensores (olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo e mente) não é mais do que ilusão. Quando duas pessoas experimentam um mesmo acontecimento, a interpretação de uma, pode levar à tristeza, enquanto a da outra, pode levar à felicidade. É o apego às sensações, derivadas desses seis sentidos, que resulta em desejo e ligação passional, vida após vida.
O Buda ensinou que todos os seres sencientes estão em um ciclo contínuo de vida, morte e renascimento, por um número ilimitado de vidas, até que finalmente alcancem a iluminação. Os budistas acreditam que os nascimentos das pessoas estão associados à consciência proveniente das memórias e do karma de suas vidas passadas. "Karma" é uma palavra em sânscrito que significa "ação, trabalho ou feito". Qualquer ação física, verbal ou mental, realizada com intenção, pode ser chamada de karma. Assim, boas atitudes podem produzir karma positivo, enquanto más atitudes podem resultar em karma negativo. A consciência do karma criado em vidas passadas nem sempre é possível; a alegria ou o sofrimento, o belo ou o feio, a sabedoria ou a ignorância, a riqueza ou a pobreza experimentados nesta vida são, no entanto, determinados pelo karma passado.
Neste ciclo contínuo de vida, seres renascem em várias formas de existência. Há seis tipos de existência: Devas (deuses), Asuras (semideuses), Humanos, Animais, Pretas (espíritos famintos) e Seres do Inferno. Cada um dos reinos está sujeito às dores do nascimento, da doença, do envelhecimento e da morte. O renascimento em formas superiores ou inferiores é determinado pelos bons ou maus atos, ou karma, que foi sendo produzido durante vidas anteriores. Essa é a lei de causa e efeito. Entender essa lei nos ajuda a cessar com todas nossas ações negativas.
Bodhisattva Avalokiteshvara (Kuan Yin Pu Sa) — "Aquele que olha pelas lágrimas do mundo". Este Bodhisattva oferece sua grande compaixão para a salvação dos seres. Os muitos olhos e mãos representados em suas várias imagens simbolizam as diferentes maneiras pelas quais todos os seres são ajudados, de acordo com suas necessidades individuais. Originalmente representado por uma figura masculina, Avalokiteshvara é, hoje em dia, geralmente caracterizado, na China, como uma mulher.
Bodhisattva Kshitigarbha (Guardião do Mundo) — Sempre usando um cajado com seis anéis, ele possui poderes sobre o inferno. Ele fez o grande voto de salvar os seres que ali sofrem.
Curvar-se em reverência — Este ato significa humildade e respeito. Os budistas se curvam em respeito ao Buda e aos Bodhisattvas e, também, para recordar-se das qualidades virtuosas que cada um deles representa.
Buda — Este é muito mais do que um simples nome. A raiz Budh significa "estar ciente ou completamente consciente de". Um Buda é um ser totalmente iluminado.
Buda Shakyamuni (o fundador do Budismo) — Nasceu na Índia. Em busca da verdade, deixou sua casa e, disciplinando-se severamente, tornou-se um asceta. Finalmente, aos 35 anos, debaixo de uma árvore Bodhi, compreendeu que a maneira de libertar-se da cadeia de renascimento e morte era através de sabedoria e compaixão – o "caminho do meio". Fundou sua comunidade, a qual tornou-se conhecida como Budismo.
Buda Amitabha (Buda da Luz e Vida Infinitas) — É associado com a Terra Pura do Ocidente, onde recebe seres cultivados que chamam por seu nome.
Bhaishajya Guru (O Buda da Medicina) — Cura todos os males, inclusive o mal da ignorância.
Buda Maitreya (O Buda Feliz) — É o Buda do Futuro. Depois de Shakyamuni ter se iluminado, ele é aguardado como sendo o próximo Buda.
Instrumentos do Dharma — Estes instrumentos são encontrados nos templos budistas e são utilizados por monges durante as cerimônias. O "peixe" de madeira é normalmente colocado à esquerda do altar, o gongo, à direita e o tambor e o sino, também à direita, porém um pouco mais distantes.
Incenso — É oferecido com respeito. O incenso aromático purifica não só a atmosfera, mas também a mente. Assim como sua fragrância alcança longas distâncias, bons atos também se espalham em benefício de todos.
Flor de Lótus — Pelo fato de brotar e se desenvolver em águas lamacentas e turvas e, ainda assim, manifestar delicadeza e fragrância, a Flor de Lótus é o símbolo da pureza. Também significa tranqüilidade e uma vida distinta e sagrada.
Mudra – Os gestos das mãos que geralmente se vêem nas representações do Buda, são chamados de "mudras", os quais propiciam comunicação não-verbal. Cada mudra tem um significado específico. Por exemplo, as imagens do Buda Amitabha, normalmente, apresentam a mão direita erguida com o dedo indicador tocando o polegar e os outros três dedos estendidos para cima para simbolizar a busca da iluminação, enquanto a mão esquerda mostra um gesto similar, só que apontando para o chão, simbolizando a libertação de todos os seres sencientes. Nas imagens em que ele aparece sentado, ambas as mãos estão posicionadas à frente, abaixo da cintura, com as palmas voltadas para cima, uma contendo a outra, o que simboliza o estado de meditação. No entanto, se os dedos da mão direita estiverem apontando para baixo, isso simboliza o triunfo do Dharma sobre seres desencaminhados que relutam em aceitar o autêntico crescimento espiritual.
Oferendas — Oferendas são colocadas no altar budista pelos devotos. Fazer uma oferenda permite que reflitamos sobre a vida, confirmando as leis de reciprocidade e interdependência. Objetos concretos podem ser ofertados em abundância, no entanto, a mais perfeita oferenda é um coração honesto e sincero.
Suástica — Foi um símbolo auspicioso na Índia antiga, Pérsia e Grécia, simbolizando o sol, o relâmpago, o fogo e o fluxo da água. Este símbolo foi usado pelos budistas por mais de dois mil anos para representar a virtude, a bondade e a pureza do "insight" de Buda em relação ao alcance da iluminação. (Neste século, Hitler escolheu este símbolo para seu Terceiro Reich, mas inverteu sua direção, o denominou "Suástica" e o usou para simbolizar a superioridade da raça ariana.)
Fo Tzu (Pérolas de Buda) — Também conhecido como rosário budista. É um instrumento usado para controlar o número de vezes que se recita os nomes sagrados do Buda, dos Bodhisattvas ou para recitar mantras. Se usado com devoção no coração, ajuda-nos a limpar nossa mente ilusória, purifica nossos pensamentos e ainda resgata nossa original e imaculada Face Verdadeira. São constituídos de contas que podem ser de diferentes tipos: sementes de árvore Bodhi, âmbar, cristal, olho de tigre, ametista, coral, quartzo rosa, jade, entre outros.
Quando pregava, o Buda não pretendia converter as pessoas, mas iluminá-las. É uma religião de sabedoria, onde conhecimento e inteligência predominam. O Budismo trouxe paz interior, felicidade e harmonia a milhões de pessoas durante sua longa história de mais de 2.500 anos.
O Budismo é uma religião prática, devotada a condicionar a mente inserida em seu cotidiano, de maneira a leva-la à paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade perfeitas. Por ser uma maneira de viver que extrai os mais altos benefícios da vida, é freqüentemente chamado de "Budismo Humanista".
A Fundação do Budismo
O Buda não era um deus. Ele foi um ser humano que alcançou a iluminação por meio de sua própria prática. De maneira a compartilhar os benefícios de seu despertar, o Buda viajou por toda a Índia com seus discípulos, ensinando e divulgando seus princípios às pessoas, por mais de 45 anos, até sua morte, aos 80 anos de idade. De fato, ele era a própria encarnação de todas as virtudes que pregava, traduzindo em ações, suas palavras.
O Buda formou uma das primeiras ordens monásticas do mundo, conhecida como Sangha. Seus seguidores tinham as mais variadas características, e ele os ensinava de acordo com suas habilidades para o crescimento espiritual. Ele não exigia crença cega; ao contrário, adotava o "venha e experimente você mesmo", atitude que ganhou os corações de milhares. Sua, era a senda da autoconfiança, que requeria esforço pessoal inabalável.
Após a morte de Shakyamuni, foi realizado o Primeiro Concílio Budista, que reuniu 500 membros, a fim de coletar e organizar os ensinamentos do Buda, os quais são chamados de Dharma. Este se tornou o único guia e fonte de inspiração da Sangha. Seus discursos são chamados de Sutras. Foi no Segundo Concílio Budista em Vaishali, realizado algumas centenas de anos após a morte do Buda, que as duas grandes tradições, hoje conhecidas como Theravada e Mahayana, começaram a se formar. Os Theravadins seguem o Cânone Páli, enquanto os Mahayanistas seguem os sutras que foram escritos em sânscrito.
Ensinamentos do Buda
O Buda foi um grande professor. Ele ensinou que todos os seres vivos possuem Natureza Búdica idêntica e são capazes de atingir a iluminação através da prática. Se todos os seres vivos têm o potencial de tornar-se iluminados, são todos, portanto, possíveis futuros Budas. Apesar de haver diferentes práticas entre as várias escolas budistas, todas elas abraçam a essência dos ideais do Buda.
Karma e a Lei de Causa e Efeito
Uma pessoa é uma combinação de matéria e mente. O corpo pode ser encarado como uma combinação de quatro componentes: terra, água, calor e ar; a mente é a combinação de sensação, percepção, idéia e consciência. O corpo físico — na verdade, toda a matéria na natureza – está sujeito ao ciclo de formação, duração, deterioração e cessação.O Buda ensinou que a interpretação da vida através de nossos seis sensores (olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo e mente) não é mais do que ilusão. Quando duas pessoas experimentam um mesmo acontecimento, a interpretação de uma, pode levar à tristeza, enquanto a da outra, pode levar à felicidade. É o apego às sensações, derivadas desses seis sentidos, que resulta em desejo e ligação passional, vida após vida.
O Buda ensinou que todos os seres sencientes estão em um ciclo contínuo de vida, morte e renascimento, por um número ilimitado de vidas, até que finalmente alcancem a iluminação. Os budistas acreditam que os nascimentos das pessoas estão associados à consciência proveniente das memórias e do karma de suas vidas passadas. "Karma" é uma palavra em sânscrito que significa "ação, trabalho ou feito". Qualquer ação física, verbal ou mental, realizada com intenção, pode ser chamada de karma. Assim, boas atitudes podem produzir karma positivo, enquanto más atitudes podem resultar em karma negativo. A consciência do karma criado em vidas passadas nem sempre é possível; a alegria ou o sofrimento, o belo ou o feio, a sabedoria ou a ignorância, a riqueza ou a pobreza experimentados nesta vida são, no entanto, determinados pelo karma passado.
Neste ciclo contínuo de vida, seres renascem em várias formas de existência. Há seis tipos de existência: Devas (deuses), Asuras (semideuses), Humanos, Animais, Pretas (espíritos famintos) e Seres do Inferno. Cada um dos reinos está sujeito às dores do nascimento, da doença, do envelhecimento e da morte. O renascimento em formas superiores ou inferiores é determinado pelos bons ou maus atos, ou karma, que foi sendo produzido durante vidas anteriores. Essa é a lei de causa e efeito. Entender essa lei nos ajuda a cessar com todas nossas ações negativas.
Características do budismo
Bodhisattva — Um ser iluminado que fez o voto de servir generosamente a todos os seres vivos com bondade amorosa e compaixão para aliviar sua dor e sofrimento e levá-los ao caminho da iluminação. Existem muitos Bodhisattvas, mas os mais populares no Budismo Chinês são os Bodhisattvas Avalokiteshvara, Kshitigarbha, Samantabhadra e Manjushri.Bodhisattva Avalokiteshvara (Kuan Yin Pu Sa) — "Aquele que olha pelas lágrimas do mundo". Este Bodhisattva oferece sua grande compaixão para a salvação dos seres. Os muitos olhos e mãos representados em suas várias imagens simbolizam as diferentes maneiras pelas quais todos os seres são ajudados, de acordo com suas necessidades individuais. Originalmente representado por uma figura masculina, Avalokiteshvara é, hoje em dia, geralmente caracterizado, na China, como uma mulher.
Bodhisattva Kshitigarbha (Guardião do Mundo) — Sempre usando um cajado com seis anéis, ele possui poderes sobre o inferno. Ele fez o grande voto de salvar os seres que ali sofrem.
Curvar-se em reverência — Este ato significa humildade e respeito. Os budistas se curvam em respeito ao Buda e aos Bodhisattvas e, também, para recordar-se das qualidades virtuosas que cada um deles representa.
Buda — Este é muito mais do que um simples nome. A raiz Budh significa "estar ciente ou completamente consciente de". Um Buda é um ser totalmente iluminado.
Buda Shakyamuni (o fundador do Budismo) — Nasceu na Índia. Em busca da verdade, deixou sua casa e, disciplinando-se severamente, tornou-se um asceta. Finalmente, aos 35 anos, debaixo de uma árvore Bodhi, compreendeu que a maneira de libertar-se da cadeia de renascimento e morte era através de sabedoria e compaixão – o "caminho do meio". Fundou sua comunidade, a qual tornou-se conhecida como Budismo.
Buda Amitabha (Buda da Luz e Vida Infinitas) — É associado com a Terra Pura do Ocidente, onde recebe seres cultivados que chamam por seu nome.
Bhaishajya Guru (O Buda da Medicina) — Cura todos os males, inclusive o mal da ignorância.
Buda Maitreya (O Buda Feliz) — É o Buda do Futuro. Depois de Shakyamuni ter se iluminado, ele é aguardado como sendo o próximo Buda.
Instrumentos do Dharma — Estes instrumentos são encontrados nos templos budistas e são utilizados por monges durante as cerimônias. O "peixe" de madeira é normalmente colocado à esquerda do altar, o gongo, à direita e o tambor e o sino, também à direita, porém um pouco mais distantes.
Incenso — É oferecido com respeito. O incenso aromático purifica não só a atmosfera, mas também a mente. Assim como sua fragrância alcança longas distâncias, bons atos também se espalham em benefício de todos.
Flor de Lótus — Pelo fato de brotar e se desenvolver em águas lamacentas e turvas e, ainda assim, manifestar delicadeza e fragrância, a Flor de Lótus é o símbolo da pureza. Também significa tranqüilidade e uma vida distinta e sagrada.
Mudra – Os gestos das mãos que geralmente se vêem nas representações do Buda, são chamados de "mudras", os quais propiciam comunicação não-verbal. Cada mudra tem um significado específico. Por exemplo, as imagens do Buda Amitabha, normalmente, apresentam a mão direita erguida com o dedo indicador tocando o polegar e os outros três dedos estendidos para cima para simbolizar a busca da iluminação, enquanto a mão esquerda mostra um gesto similar, só que apontando para o chão, simbolizando a libertação de todos os seres sencientes. Nas imagens em que ele aparece sentado, ambas as mãos estão posicionadas à frente, abaixo da cintura, com as palmas voltadas para cima, uma contendo a outra, o que simboliza o estado de meditação. No entanto, se os dedos da mão direita estiverem apontando para baixo, isso simboliza o triunfo do Dharma sobre seres desencaminhados que relutam em aceitar o autêntico crescimento espiritual.
Oferendas — Oferendas são colocadas no altar budista pelos devotos. Fazer uma oferenda permite que reflitamos sobre a vida, confirmando as leis de reciprocidade e interdependência. Objetos concretos podem ser ofertados em abundância, no entanto, a mais perfeita oferenda é um coração honesto e sincero.
Suástica — Foi um símbolo auspicioso na Índia antiga, Pérsia e Grécia, simbolizando o sol, o relâmpago, o fogo e o fluxo da água. Este símbolo foi usado pelos budistas por mais de dois mil anos para representar a virtude, a bondade e a pureza do "insight" de Buda em relação ao alcance da iluminação. (Neste século, Hitler escolheu este símbolo para seu Terceiro Reich, mas inverteu sua direção, o denominou "Suástica" e o usou para simbolizar a superioridade da raça ariana.)
Fo Tzu (Pérolas de Buda) — Também conhecido como rosário budista. É um instrumento usado para controlar o número de vezes que se recita os nomes sagrados do Buda, dos Bodhisattvas ou para recitar mantras. Se usado com devoção no coração, ajuda-nos a limpar nossa mente ilusória, purifica nossos pensamentos e ainda resgata nossa original e imaculada Face Verdadeira. São constituídos de contas que podem ser de diferentes tipos: sementes de árvore Bodhi, âmbar, cristal, olho de tigre, ametista, coral, quartzo rosa, jade, entre outros.
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